PT do Brasil e PT Europeu ( as diferenças) Inițiatorul discuției: Paulo Celestino Guimaraes
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A propósito das palavras e as expressões que faz a diferença entre o Português Europeu e o do Brasil, há pouco saiu na imprensa brasileira um bom exemplo disso.
Nossa língua lusitana (com tradução) Um desaire, pá!, assim se pode qualificar o malogro lusitano na peleja da jornada matutina de ontem. É verdade que a equipa empenhou-se na busca da viragem, mas os estadunidenses, fechadinhos na carapaça, deram um figo ao Figo e ... See more A propósito das palavras e as expressões que faz a diferença entre o Português Europeu e o do Brasil, há pouco saiu na imprensa brasileira um bom exemplo disso.
Nossa língua lusitana (com tradução) Um desaire, pá!, assim se pode qualificar o malogro lusitano na peleja da jornada matutina de ontem. É verdade que a equipa empenhou-se na busca da viragem, mas os estadunidenses, fechadinhos na carapaça, deram um figo ao Figo e triunfaram incontestavelmente. O guarda-redes teve lá suas fífias, o Rui Costa foi pouco interventivo como municiador, e o João Pinto e o avançado Pauleta andaram em profunda crise anímica. Nem o Sérgio Conceição teve muita gênica. A sonhadora falange de apoio esperava túneis, cabritas, golos de encher a vista, mas o que se viu, isto sim, foi a tradicional camisola verde-rubra desonrada. A massa adepta pensava que o selecionado estaria na posição cimeira, mas divide o rabo da bicha com os polônios. É gira isto ou não é?
Agora a tradução: (para o chamado Português do Brasil)
A maior decepção, meu! Não tem outro jeito de falar da derrota de Portugal. É verdade que eles tentaram a virada, mas os americanos, retrancadinhos lá atrás, não tomaram conhecimento do Figo e venceram mole, mole. O goleiro andou bobeando, o Rui Costa fez poucos lançamentos, e o João Pinto e o atacante Pauleta estavam desligadões. Nem o Sérgio Conceição mostrou a energia de sempre. O pessoal das padarias esperava bolas por debaixo das pernas, chapéus e gols, mas nada, o time não honrou a camisa. A torcida achava que a seleção estaria em primeiro lugar na tabela, mas agora divide a lanterninha com a Polônia. Coisa de louco!
Fonte: JOSÉ ROBERTO TORERO
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Gabriela Frazao Portugalia Local time: 20:28 din engleză în portugheză + ... Não é bem português lusitano | Jun 8, 2002 |
Lamento desapontá-lo, mas o texto que transcreve não é lusitano.
Não usamos, por exemplo, estadunidenses (americanos); polônios (polacos); massa adepta (apoiantes, adeptos); cabritas (?); municiador (?), gira (giro).
Por conseguinte, não é bem um exemplo típico. E é pena porque até está bem escrito.
Quote: On 2002-06-08 16:38, PauloCel wrote: A propósito d ... See more Lamento desapontá-lo, mas o texto que transcreve não é lusitano.
Não usamos, por exemplo, estadunidenses (americanos); polônios (polacos); massa adepta (apoiantes, adeptos); cabritas (?); municiador (?), gira (giro).
Por conseguinte, não é bem um exemplo típico. E é pena porque até está bem escrito.
Quote: On 2002-06-08 16:38, PauloCel wrote: A propósito das palavras e as expressões que faz a diferença entre o Português Europeu e o do Brasil, há pouco saiu na imprensa brasileira um bom exemplo disso.
Nossa língua lusitana (com tradução) Um desaire, pá!, assim se pode qualificar o malogro lusitano na peleja da jornada matutina de ontem. É verdade que a equipa empenhou-se na busca da viragem, mas os estadunidenses, fechadinhos na carapaça, deram um figo ao Figo e triunfaram incontestavelmente. O guarda-redes teve lá suas fífias, o Rui Costa foi pouco interventivo como municiador, e o João Pinto e o avançado Pauleta andaram em profunda crise anímica. Nem o Sérgio Conceição teve muita gênica. A sonhadora falange de apoio esperava túneis, cabritas, golos de encher a vista, mas o que se viu, isto sim, foi a tradicional camisola verde-rubra desonrada. A massa adepta pensava que o selecionado estaria na posição cimeira, mas divide o rabo da bicha com os polônios. É gira isto ou não é?
Agora a tradução: (para o chamado Português do Brasil)
A maior decepção, meu! Não tem outro jeito de falar da derrota de Portugal. É verdade que eles tentaram a virada, mas os americanos, retrancadinhos lá atrás, não tomaram conhecimento do Figo e venceram mole, mole. O goleiro andou bobeando, o Rui Costa fez poucos lançamentos, e o João Pinto e o atacante Pauleta estavam desligadões. Nem o Sérgio Conceição mostrou a energia de sempre. O pessoal das padarias esperava bolas por debaixo das pernas, chapéus e gols, mas nada, o time não honrou a camisa. A torcida achava que a seleção estaria em primeiro lugar na tabela, mas agora divide a lanterninha com a Polônia. Coisa de louco!
Fonte: JOSÉ ROBERTO TORERO
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o texto que transcreve não é lusitano | Jun 8, 2002 |
Gabriela,
Muito boa a sua observação, e minha intenção ao postar esta mensagem foi provocar algum tipo de manifestação e reação pois este texto divulgado por um jornal de grande circulação está sendo citado por todos os cantos como um bom exemplo das diferenças... que a propósito não vejo realmente tão apenas como diferenças mas sim como as nossas riquezas. Acredito que temos muito a contribuir um e outro lado e ganhamos todos com este intercâmbio. ... See more Gabriela,
Muito boa a sua observação, e minha intenção ao postar esta mensagem foi provocar algum tipo de manifestação e reação pois este texto divulgado por um jornal de grande circulação está sendo citado por todos os cantos como um bom exemplo das diferenças... que a propósito não vejo realmente tão apenas como diferenças mas sim como as nossas riquezas. Acredito que temos muito a contribuir um e outro lado e ganhamos todos com este intercâmbio.
Cordialmente,
Paulo [quote] On 2002-06-08 19:50, gfrazao wrote: Lamento desapontá-lo, mas o texto que transcreve não é lusitano.
Não usamos, por exemplo, estadunidenses (americanos); polônios (polacos); massa adepta (apoiantes, adeptos); cabritas (?); municiador (?), gira (giro).
Por conseguinte, não é bem um exemplo típico. E é pena porque até está bem escrito.
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Gabriela Frazao Portugalia Local time: 20:28 din engleză în portugheză + ...
O jornal/jornalista devia ter mais consciência sobre o que escreve. Como tem algumas expressões que se usam em Portugal, é possível que os leitores achem \"pilhas\" de graça. Mas, na realidade, ninguém em Portugal escreveria assim. E continue atento. Gabriela | |
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Obrigado por esclarecer | Jun 9, 2002 |
Ao que tudo indica então o jornalista quis mais é fazer \'gracinhas\' e a intenção dele foi, infelizmente, como de costume, fazer piada sobre assunto que considero sério. Ao postar essa mensagem, a minha intenção era confirmar se estes tipos de expressões e palavras são de uso corrente em Portugal. Nada mais do que isto.
Obrigado pelo esclarecimento,
Paulo
Quote:... See more Ao que tudo indica então o jornalista quis mais é fazer \'gracinhas\' e a intenção dele foi, infelizmente, como de costume, fazer piada sobre assunto que considero sério. Ao postar essa mensagem, a minha intenção era confirmar se estes tipos de expressões e palavras são de uso corrente em Portugal. Nada mais do que isto.
Obrigado pelo esclarecimento,
Paulo
Quote: On 2002-06-09 00:54, gfrazao wrote: O jornal/jornalista devia ter mais consciência sobre o que escreve. Como tem algumas expressões que se usam em Portugal, é possível que os leitores achem \"pilhas\" de graça. Mas, na realidade, ninguém em Portugal escreveria assim. E continue atento. Gabriela
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Paul Dixon Brazilia Local time: 16:28 din portugheză în engleză + ...
Para entender a diferença entre os variantes de português lusitano e brasileiro, consulte os sites: ... See more | | |
Paula Borges Regatul Unit Local time: 20:28 Membru (2010) din engleză în portugheză + ... As diferenças | Apr 19, 2010 |
As diferenças são sempre muito interessantes, e um intercâmbio sobre um assunto só pode ter consequências positivas. Existem diferenças significativas entre o português europeu e o brasileiro, assim como temos grandes diferenças entre regiões e até mesmo gerações tanto no Brasil quanto em Portugal. | | |