The winning entry has been announced in this pair.There were 5 entries submitted in this pair during the submission phase. The winning entry was determined based on finals round voting by peers.Competition in this pair is now closed. |
- Parece que há revelações ou comentários que é melhor não fazer ? - Sim, é verdade. Evite fazer comentários que deixam transparecer as suas fraquezas quer passageiras quer permanentes, tais como: Não está ao meu jeito! Aí nem uma vou conseguir meter! É impossível chegar aí! Só a deixei rolar. Que balanço! Não mandas para tão longe. Já não consigo! Nunca deve abrir o jogo. Tenha em mente que cada partida se joga em 13 (ou 11) pontos e que com um pouco de sorte, os seus defeitos passarão despercebidos… - Qual é a pergunta que nunca se deve fazer ? - É aquela que paradoxalmente mais se ouve ao longo de qualquer partida… « Quantas bolas ainda lhe sobram? ». Na minha opinião, faz parte daquelas perguntas que desclassificam um jogador e desvalorizam uma equipa já que, em qualquer altura, é obrigação de todo o jogador saber não só quantas bolas a equipa adversária tem mas também e sobretudo em que mãos é que elas estão. É da resposta a esta pergunta que depende a táctica a adoptar, sendo que mais vale um apontador atirar e um atirador apontar… Quanto à tal pergunta que não deve ser colocada, lembro-me de uma anedota que já tem alguns anos..... Durante uma partida, no princípio de um concurso, um dos jogadores da equipa adversária virou-se para o meu irmão Jean e perguntou-lhe: «Quantas bolas tem?». O Jean respondeu-lhe sem pestanejar: «Duas!» … Após um momento de hesitação, aquele que tinha feito «a pergunta que não se deve fazer» voltou ao ataque: «Como isso duas, se só lhe sobra uma…» Ao que o Jean respondeu com um ar trocista: «É verdade, uma única bola! Só que nas mãos do meu irmão ela vale por…duas!» | Entry #5678 Winner
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- Dizem que há revelações ou comentários que nunca se devem fazer? - Sim, o melhor é evitar comentários que revelem falhas momentâneas ou permanentes. Do tipo: Não é a minha vez de jogar! Assim não marco nada! É impossível marcar! Acabei de lançar a bola. Como ela avança! Nada de “não me atires para tão longe”. Assim não marco! Nunca “deixe escapar” este tipo de confissões. Não se esqueça de que o jogo acaba aos 13 (ou 11) pontos e que, com um pouco de sorte, as suas falhas passarão despercebidas... - Qual é então a pergunta a evitar? - É paradoxalmente a que não falha durante a partida... “Quantas bolas ainda tem?”. No meu entender, são perguntas como esta que desacreditam um jogador e desvalorizam uma equipa. Porque, a cada momento, há que conhecer não só o número de bolas do adversário mas também, e sobretudo, onde estão. Da resposta a esta pergunta depende, muito amiúde, a táctica a adoptar. Partindo do pressuposto de que mais vale desmarcar o apontador do que marcar um atirador... A propósito da famigerada pergunta a evitar a todo o custo, lembro-me de uma anedota que data de há alguns anos... Durante uma partida de início de torneio, um dos jogadores da equipa adversária virou-se para o meu irmão João perguntando-lhe: “Quantas bolas tem?” João respondeu-lhe sem vacilar: “Duas!” Após um momento de hesitação, o que tinha feito “a pergunta inevitável” voltou à carga: “Como duas, só lhe resta uma...” Ao que João respondeu em tom de gracejo: “Sim, uma! Mas nas suas mãos vale por... duas!” | Entry #4945
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